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Este site foi criado para que amigos e familiares pudessem acompanhar meu crescimento. Serão postadas fotos e comentários sobre o meu dia-a-dia, espero que gostem.


quinta-feira, 26 de abril de 2007

Receita Médica

Após a primeira visita ao pediatra, saímos da clínica com algumas receitas médicas que postarei aqui.


Tylenol Gotas (Uso pediátrico e adulto)
É indicado em bebês e crianças, para redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta e reações pós-vacinais (bula).
Posologia: 1 gota por Kg de peso (dose máxima recomendada 35 gotas). Não exceder total de 5 administrações em um período de 24 horas (bebês e crianças).
Clique aqui caso queira visualizar a bula.


Mylicon Gotas
Este remédio é excelente. A ação é quase imediata na eliminação dos gases. Ele atua no estômago e no intestino, rompendo as bolhas de gás e facilitando sua eliminação. Não mancha a roupa e não contém corante em sua formulação.
Posologia: Para crianças até 02 anos administrar 3 gotas no máximo três vezes ao dia.
Clique aqui caso queira visualizar a bula.


Redoxon Gotas
Vitamina C. Aumenta a motilidade dos leucócitos, quimiotaxia, a fagositose e a atividade bactericida. Eleva a imunidade celular. Reduz a severidade dos sintomas de doenças respiratórias do inverno. Fortalece o sistema imunológico.
Posologia: 10 gotas uma vez por dia.
Clique aqui caso queira visualizar a bula.

terça-feira, 24 de abril de 2007

Missão Paterna

Lendo algumas coisas sobre: O que é ser pai? Qual a missão do pai? Qual o papel do pai na educação dos filhos? Encontrei muita coisa interessante, desde de explicações freudianas até contextualizações históricas da evolução do modo como os pais encaram os filhos. Entretanto encontrei um texto de autoria de Passos Lírio que me tocou, pela objetividade e clareza com que ele explica a missão paterna. Abaixo transcrevo o texto:

Missão Paterna (Passos Lírio)

"Muitas vezes as palavras transcendem de tal maneira os seus próprios sentidos léxicos que, ao fazermos uma análise mais ou menos profunda a seu respeito, chegam a nos causar verdadeira surpresa, tão grande a extensão dos significados e diversificadas as interpretações.
Algumas palavras, com acepção exata, quando bem observadas, podem levarnos por caminhos extraordinariamente variados, no campo da mentalização, capazes de nos transportar aos domínios abscônditos do labirinto da capacidade de inteligência dos homens, tantas maravilhas ainda muito pouco conhecidas encerram.
Tomemos por exemplo a palavra pai. Qual o seu significado? que é pai? Até aonde ela poderá levar-nos em nossa apreciação?
São indagações oportunas, porque poderão despertar em nós, que somos pais, identificação de algumas particularidades nem sempre depreendidas com facilidade.
Pondo à parte a etimologia da palavra, consideremo-la somente pelo lado léxico; pai, em seu sentido genérico, significa genitor, progenitor, criador.
Assim entendido, o pai é a razão da existência dos filhos; como tal, é o arquiteto que vê neles a promessa de objetivação da perspectiva que concebera; tomada no sentido de criador, de quem trata e cuida, é o zeloso protetor da destinação que lhes augura, ou seja, a consecução de quanto ele mesmo deu em favor da formação intelecto-moral da personalidade de cada um.
Ser pai, na acepção comum da palavra, é relativamente fácil; arquitetar para o filho um futuro vitorioso pode ser também muito cômodo. O difícil mesmo, e a tanto importa seja assim, é ser pai que planeje e execute a estruturação do caráter do filho, fazendo-o um homem de bem, um amigo, um espírito equilibrado, enfim, uma criatura que veja no trabalho o bem, tendo por via de execução o próprio bem.
No entanto, apesar desse empenho paterno, o trabalho do pai seria incompleto sem o da mãe e vice-versa. A situação dele está de tal maneira ligada à dela, que não podemos entender uma sem subentender a outra; podemos até mesmo afirmar, sem contestação, que a mão-de-obra educativa de ambos jamais pode deixar de coexistir, porque sem a participação de um dos cônjuges o trabalho se faz incompleto; enquanto a mãe é toda carinho, toda ternura, toda amor, o pai é apoio, sustento e proteção da família.
Hoje o pai e a mãe respondem pela subsistência da prole. Daí a importância de ele, através do seu contributo e, principalmente, de bons exemplos, dever nortear os filhos em busca do melhor caminho para a conquista da verdadeira felicidade, ainda tão pouco entendida pela maioria dos pais e das mães hodiernos.
E, nesse desiderato, achamos que os casais, escudados em exemplificação construtiva, se proponham a instruir os filhos, esclarecendo-os e mostrando-lhes que o lar não se reduz apenas a uma construção de alvenaria ou a um mero grupo comunitário sob o mesmo teto; que o instituto doméstico, em sua precípua finalidade, consiste no mais importante fator de apaziguamento e cordialidade entre os familiares que o formam, nele vivem e convivem; que, no seu recesso, pai e mãe conjuguem esforços no sentido de estarem atentos à preservação da solidariedade e união, solicitude e dedicação, zelo e desvelo, concórdia e paz no ambiente do domicílio – aconchego harmonioso que deve ser do convívio em família, imprescindível ao melhoramento e bem-estar da equipe familiar."

Encontrei também um arquivo muito bacana sobre o assunto. Clique no link abaixo e salve para o seu micro:

SER PAI

Até a próxima e um abraço fraterno.

Algumas fotos deste 1º Mês de vida

Eu já sei que sou linda, não precisa repetir.


Meu pai tentando me fazer dormir. Balança negão, tá pensando que é moleza.


Mamãe (já quase recuperada da cirurgia), eu e Sophia.

Problemas na amamentação

Hospital Cura D´ars, Fortaleza, 23 de Março de 2007:

Na madrugada do nascimento da Ana Lívia a enfermaria entra no quarto e pergunta:

- O bebê está mamando direitinho?

- Ela não está pegando a mama, tenta sugar um pouquinho, mas logo depois começa a chorar!

- Não é possível! Precisamos insistir, vamos tentar mais uma vez.

Assim começava uma longa batalha que duraria 48 horas e traumatizaria a minha esposa e o bebê. Cada enfermeira que entrava no quarto tentava de toda forma auxiliar na amamentação, uma puxava o bico da mama, outra ensinava a Ana Lívia a fazer a sucção, traziam uma seringa para formar o bico do peito, mudavam de posição o corpo e a cabeça do bebê em relação ao peito, tentaram quase tudo. As razões pela criança não pegar o peito mudavam conforme mudava o turno da enfermarias: o bico não é bom, o leite não sai, o bebê não suga, a posição está errada, enfim, motivos não faltaram para explicar. Na madrugada de Sexta para Sábado, uma das enfermeiras me fez percorrer Fortaleza inteira, para encontrar um bico de silicone que de acordo com ela auxiliaria na sucção da criança. Resultado, nenhum avanço. Resumo desta primeira batalha, foi tanto mexido com a minha princesa que toda vez que colocávamos no colo da Gleciany, era choro e mais choro, tirávamos do colo e ela instantaneamente parava de chorar, era incrível o comportamento da Ana Lívia, parecia que ela pressentia que começaria toda a peleja para tentar amamentá-la.
Eu não sabia dizer se aquele procedimento das ensfermeiras era normal ou não, afinal para mim tudo era novo. As enfermeiras achavam estranho a dificuldade do bebê e continuavam insistindo. A Gleciany se esforçava bastante, superando inclusive as dores da cirurgia (foi ceasariana) e conversava com a Ana Lívia: “Vamos princesinha, pega o peito, para você crescer forte.” Infelizmente nada, não queria mamar, não fazia força para sugar e chorava bastante com fome e frustrada. Nós também estávamos frustrados, pois não estávamos preparados para estes problemas.
Ainda no hospital foi aconselhado a pingar glicose no peito como forma de estimular a sucção, ela sugava, sugava, mas depois voltava a gritar. As enfermeiras se diziam preocupadas com hipoglicemia e diziam que tínhamos que a fazer mamar, mas fugia totalmente do nosso controle. Finalmente cedemos e deram o leite Nan para ela num copinho, ficamos combinados de continuar tentando o peito, entretanto a Ana Lívia chorava e gritava toda vez que colocavam no peito.
Finalmente as duas receberam a liberação para ir para casa, a Gleciany já não suportava mais a pressão no hospital e não via a hora de chegar ao nosso lar, talvez lá as coisas pudessem ser melhor, pois estaríamos tranqüilos para fazer as tentativas. Em casa progredimos pouco e infelizmente ninguém queria dar o Nan de copinho, dessa forma ela ia se acostumando ao bico da mamadeira e cada vez se distanciando do bico do peito. Eu chorava às escondidas, me achava um incapaz, por não conseguir ajudar a minha esposa e filha a terem este momento juntas, ficava preocupado se ela teria saúde ou seria fraquinha, angustiado, pois martelava em minha mente que deveríamos ter insistido mais.

Bom, infelizmente ela não conseguiu mamar (a batalha se desenrolou por duas semanas), apesar de todos os esforços não foi possível e a falta de estímulo diminuiu a produção de leite. Nos primeiros dias ainda conseguimos desmamar e oferecer para a Ana Lívia na mamadeira, mas aos poucos o peito secou. A boa notícia é que a minha princesa está crescendo forte e linda. Desencanei em relação ao amamentar e descobri que não somos as únicas pessoas do mundo em que os filhos não mamaram de jeito nenhum.
De qualquer forma, incentivo que seja utilizado todos os recursos disponíveis para que a criança tome o leite materno, ele é insubstituível.

Um grande abraço a todos.

Obs: Vou colocar aqui uma das poucas fotos da Ana Lívia tentando mamar. É realmente uma cena linda.


sábado, 14 de abril de 2007

Canção de ninar

Acho que após esses 23 dias com a Ana Lívia já posso afirmar com precisão que a música de ninar preferida dela é " Sem medo" da Marielza Tiscate. O Grupo AME gravou essa música com a participação especial da Rebeca Veras, filha da Gleika Veras, que sinceramente deu um toque angelical. Abaixo segue a letra:

Sem medo (Marielza Tiscate)

Medo, medo, medo
Vá pra longe de mim
Meu destino eu mesmo vou fazer
E será bem feliz

Trago a marca de quem me criou
E comigo tenho seu amor
Nada pode me deter no mal
Nem a noite escura, nem o temporal